Todo barulho ou todo silêncio é
sempre uma busca por si mesmo. Uma busca quase sempre tênue e infrutífera, pelo
simples fato de se constituir de um processo lento, delicado e doloroso.
Vivemos realidades de desejos imediatos. Não há aqui espaço para questões muito
amplas... estou em queda livre nesse vazio que tantos flutuam... Eis o abismo!
O Dobrador de Sentimentos
domingo, 28 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Sobre um pai... Sobre um herói
Ontem, dia dos pais, a data foi
subjetivamente diferente. Não como uma provocação à distância, não. Antes, uma
saudade que tecnologia nenhuma pode suprir: a do passado. Conversamos por mais
de quarenta minutos... Rimos e nos lembramos das coisas bobas compartilhadas.
Há quem diga que Deus está nas pequenas coisas... Sinceramente... Não sei se pela
beleza da frase ou se pela crença em si. Mas... Quando te tenho em meu abraço
de tempos em tempos... Lembro do significado que tornam algumas frases belas.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
O toque da baqueta
Pois dentro de tudo que cabe em ti está o
mundo... Meu mundo... Seu mundo... Nosso, afinal de contas, chega de viver
separado. Que de todas as canções, nossa vida seja a melodia suave de um violão
acústico bagunçado como o toque da baqueta na caixa... E nos completaremos como
a harmonia passeia com a poesia. Perca-se no tempo por alguns segundos e
imagine o arpoador sem o mar, a vida sem ar ou existir sem amar... É isso! O
mais são lembranças...
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
O Tempo não notado
Quando a vida é uma luz suave adentrando sutil
pela maçã esquerda à face... As linhas marcadas de sombras perdem-se apenas no
invisível deixado de perceber! Talvez seja o tempo gasto e não notado, ou
talvez sejam braços envoltos no mesmo corpo negando o abraço... Antes é
provável ter havido uma linha correndo para um fim, hoje a linha dobra sobre si
ao encontro do devir, não vindo... Da existência não sentida... Da vida... Não
vivida.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Brevidades de uma vida eterna!
Vivo a vontade de ser breve e não o sou! Brevidade buscada com o
intuito de tornar importante os segundos próximos e menos doloroso estes mesmos
segundos transformados em anos de ausências planejadas. Vou-me daqui para lá! E
só... Procuro-me em todos os lugares e só... Quem me encontrar, por favor, avise-me...
Às vezes, gostaria apenas de não ser e creio haveria tempo para ter, sendo, em
verdade, não posso ter! Breve gota de orvalho seca ao raiar do sol.
domingo, 30 de março de 2014
O que escrever!?
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
O discurso é o problema da prática
A reflexão sobre o literal é
pensar o camarada admirável e sem papas na língua. Para o bem ou para o mal...
Bummmm... É isso! As metáforas são dolorosas. Nesse universo, os sonhos, a
busca por melhores condições, o desejo insistente por mais, é o calvário
caótico do ultimo caminho a ser trilhado. A representação do sol escaldante
quando a grande maioria admira, não sem sarcasmo, sob frondosas árvores
frutíferas a penumbra alheia. E o oferecem a sombra e a água de coco como o
portão de acesso à zona de conforto. Entre o sol e a sombra, tem sido difícil
imaginar o fim do caminho que não pode ser visto e ver no céu o sol tão perto
provocando a sensação de quase tocá-lo. A sombra passa a ser quase uma
obrigatoriedade.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Humanidades humanas
Fechado! Mas perto demais...
Com cabelos de uma cor que não
sei definir... Porém perto demais...
De olhos cravados no horizonte...
Todavia, não tão perto que eu possa tocar...
Sorrindo... Entretanto, de
costas... Perto demais da distância invencível e imensurável. O toque, o olhar
e a despedida.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
O Ano Começa Aqui
Revê...
Reencontrar... São situações que nos rementem sempre a reflexões simbólicas e
profundas. Por esses dias, reli um livro que estou escrevendo a algumas
décadas. Ele não será impresso, comercializado e provavelmente nem lido por
outra pessoa. Todavia, confesso minha inquietação diante de alguns fatos
inclusos em suas linhas/parágrafos.
Quão afastado
estou dos amigos próximos, moradores de milhas e milhas distantes, mas que
residem no bairro vizinho. Onde se escondem os companheiros de debates
intermináveis e proporcionalmente interessantes dos encontros nas praças,
acompanhados de vinhos ruins e gargalhadas no ultimo volume? No dia seguinte éramos
“notícia” do jornalismo local: “maconheiros, baderneiros e vagabundos não
deixam vizinhança de praças públicas dormirem em paz.”. A única substância
entorpecente daqueles encontros é extremamente lícita e atende pelo singelo
nome de felicidade, por compartilharmos vida!
Os amigos ainda
se encontram nos mesmos lugares. Enquanto eu frequento quartos e salas de um
amarelo inebriante, quase débil. Portas, janelas, chaves e fechaduras.
Aprisionado e enlouquecido desejando apenas dizer. Nesses momentos, não há como
fugir da lembrança do Marquês de Sade e o extremo de fezes e sangue como
ultimas possibilidades para o registro do que lhe efervescia o pensamento.
Mas não espero
compreensão... Compreender-se já uma tarefa por demais árdua para queremos
ainda abarcar o outro. Desejo apenas paciência se julgarem por merecimento, e,
se não, reitero aqui as minhas mais sublimes desculpas pelas ausências e
vazios.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O Altar das Tradições
Únicos... No universo de milhares, somos um!
Linhas e curvas, risos e gestos, luz e momento.
Blocos de flores, corredores, salões e templos...
Tradições, pessoas, olhares e construções...
Repito, construções... A construção do olhar!
A procura e o encontro. O que vejo e só...
Além, apenas o que enxergo, e, assim, sonhos...
Os lábios e o beijo, a cerimônia e o altar...
Eis aqui o destino e a beleza capturada com a luz,
por isso, o amor... E a felicidade de sermos quem somos.
Blocos de flores, corredores, salões e templos...
Tradições, pessoas, olhares e construções...
Repito, construções... A construção do olhar!
A procura e o encontro. O que vejo e só...
Além, apenas o que enxergo, e, assim, sonhos...
Os lábios e o beijo, a cerimônia e o altar...
Eis aqui o destino e a beleza capturada com a luz,
por isso, o amor... E a felicidade de sermos quem somos.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A Resposta é Não
Tomar decisões nos coloca quase
sempre em trincheiras nunca confortáveis. Há alguns dias atrás, 330 ou 400, não
me lembro ao certo, decidi parar de ler por prazer. Aderi às oito horas de sono diárias, ao
silêncio regrado e os risos complacentes com todos os paradoxos estabelecidos. Resumindo:
calei-me para não ser percebido.
O externo incomodava e tudo o que
precisava dizer, o fazia nas ausências representadas pelas imagens, mas fui
imensamente condenado por isso. Condenado por quem exatamente assim como eu, se
inquieta diante desse processo de acefalia generalizada que temos contemplado
nos espaços mais recônditos e outrora ultimas esperanças de sobrevivências: ah
universidades... Academias de letrados... Órgãos culturais...!
Voltei ao sereno prazer de desprezar
o sono e de varar noites adentro rabiscando um papel que antes insistia em
ficar em branco, mas que as leituras insistem agora em transbordar, em dizer,
em não calar. Já não me sento, para não permanecer. Já não participo, para não
discordar. Aceito os pré-julgamentos recheados de dúvidas e de vontades, mas
sou eu e não preciso impressionar, apenas sou!
sábado, 12 de outubro de 2013
A Sinfonia do Olhar
A dor, às
vezes, é o analgésico necessário à vida. O que vim fazer e não encontro na
fração dos segundos quando meus olhos piscam? Espero... Vejo, enquanto gênios
foram cegos! Ouço, sinto e toco e sei dos momentos em que o piano foi só um
piano. A regra! A métrica! O espaço compassado e o silêncio... Só! A vida soa
harmônica, mas destoa. O som é a busca ofegante de quem não desistiu, de quem
não desiste. O outro está sentado à frente da televisão, esperando a existência
passar, desligada!
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Reencontros
Ontem
reencontrei um grande amigo. Daqueles que nos inspiram mesmo participando de
nossas vidas apenas em momentos pontuais. Engraçado é perceber o quão
criterioso foi o “destino” na construção desta oportunidade, como que a
desvendar a necessidade do desejo de ser mais, imensamente mais.
Sinto uma
saudade imensa dos encontros entre palavras e pensamentos. Quando caminhavam
sorridentes por qualquer minúsculo papel em branco e riam felizes da facilidade
de serem.
Escassos,
os pensamentos caminham sempre na direção oposta a das palavras e mesmo quando
se encontram, falta o desejo necessário para procurarem juntos a superfície
para se eternizarem. E aqui seguem!
Até o
encontro... Inusitado, surpreendente e revelador, para apenas informar que uma
fala dita a mais de 5 anos, se cumpriu como uma profecia, destas escritas em
livros sagrados de várias crenças... Um abraço e algumas palavras...
Silêncio... E o pensamento muda seu rumo e agora corre atrás das palavras que
já caminha longe, mas a passos lentos como se adivinhasse que precisava
esperar...
Da inquietação
resta a dúvida e o tempo responderá, mas conseguirá o pensamento alcançar as
palavras? Independente desta busca, agradeço apenas aos que testemunharam isso:
Claudinho, Camila, Mozana e principalmente Uberdan... Vocês sabem a importância
que têm por terem consciência das realizações que proveram.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Sobre Conduta
O quanto digo
Quando não falo... Calo!
Penso quando antes
Poderia dizer... Paro!
Amo, pois, outrora,
Seria apenas deixar... Colo!
O silêncio fala sobre todas as
Coisas que dizendo não somos
Capazes de escutar... Por isso,
Não sou como me vêem, pois
Reconheço apenas o que olho
Nos olhos... E o meu espelho fala!
Quando não falo... Calo!
Penso quando antes
Poderia dizer... Paro!
Amo, pois, outrora,
Seria apenas deixar... Colo!
O silêncio fala sobre todas as
Coisas que dizendo não somos
Capazes de escutar... Por isso,
Não sou como me vêem, pois
Reconheço apenas o que olho
Nos olhos... E o meu espelho fala!
terça-feira, 28 de maio de 2013
Fênix
Algumas melodias soam suaves ao ouvido e
suprimem a incompreensão que as palavras são incapazes de traduzir. A alternância
dos dedos no piano e o balbuciar das primeiras palavras, amenizam a tristeza. A
lembrança do riso é o espelho d’água turvo pelos pequenos rabiscos dos cacos
que caem sobre sua superfície: o melhor momento para se erguer é quando todo
mundo parou de acreditar... Quando as esperanças cessaram: hora de ficar de pé!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Descaminho
Nos piores dias, quando tudo foge ao controle e todos os
lados não refletem imagens, é quando compreendo a solidão e a necessidade de
acolhê-la.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Quem Afinal é o Inferno?
Quais as formas das formas que dão forma a sua forma? Qual o
erro? E o acerto? Toda pergunta é o caminho para o desejo de resposta, mas
porque continuamos com dúvidas? A paralisia é o reflexo inicial do medo, “mas
não importa o que fizeram com você, importa o que você faz com o que fizeram de
você.” (Sartre). O medo é necessário, mas é só um combustível e a minha viagem
é longa.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Despedidas
Aproximam-se das ultimas as 365 oportunidades a que tive
direito neste ano. Quando o fim está próximo, é natural assistirmos
curtas-metragens do que antes pareciam seriados. O que poderia ser feito e não
foi? De quem nos aproximamos e de quem nos afastamos? Por esses dias assisti a
três filmes seguidos de um super-herói adorável, porém, o mais fascinante foi
encantar-me com sua personalidade que há tempos incomodava, mas não me deslocava. O Ano Novo traz sempre a possibilidade de mudança, todavia, não é
preciso espera-lo para mudar.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Sobre Mudanças
Hoje tirei o horário de almoço
para vistoriar meu guarda-roupa e descobri que não há nele uma única “fantasia”
que sirva bem a um covarde, logo, não tenho como aceitar nunca a condição de
vítima. Cairei quando a ultima gota de sangue secar, mas não sem resistir. “Não
me entrego sem lutar, tenho ainda coração, não aprendi a me render, que caia o
inimigo então...”. Quando todas as bases sólidas forem ao chão que sejamos
mantidos apenas por pensamentos, por sentimentos, todavia, de pé... Aos desertores a morte,
simples e inglória, aos guerreiros a eternidade, pois os homens findam, mas
seus feitos ecoarão pelos tempos.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Hoje
Hoje é um destes dias que a
normalidade senta na varanda pra assistir o entardecer se despedir. Entrincheirado,
um inimigo blindado, uma bala e uma dúvida: em que direção atirá-la? Valorizamos
sempre os atos de coragem e maldizemos as covardias, mas com o tempo
descobre-se que nem todo passo atrás é por medo e nem toda fuga representa
fraqueza... Sofremos de esvaziamentos amplos de coisas que nos são
significativas, e estamos sempre alicerçados dos mais bem elaborados discursos
para justificá-los.
A eternidade parece um bem comum e a
ideia de felicidade supérflua demais para nos causar preocupações, basta nos
ocuparmos dela caso se atrase ou não venha.
Vou me perder se seguir por esse
caminho, prefiro a dor de morrer tentando... De sobreviver mortalmente ferido e
ainda assim acreditar... Porque sou gigante ancorado em minhas crenças, “verdades”
e defeitos... Pra onde vou será sempre uma interrogação. Mas não preciso da
resposta, o desafio é descobrir o que não posso ser.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
"Despedaços"
O Silêncio é o caminho de busca para algumas
verdades... Frutos que não veremos
frutificar, mas, que ainda assim, é preciso plantar as sementes. O vácuo é o
pior lugar do mundo para se estar, mas temos um dentro de nós mesmos. Eu não
compreendo a ideia de sentir falta, entretanto, sinto. Sinto uma angustia
desumana rasgando minha garganta na forma de saliva engolida a seco e as
lágrimas que insistem em escorregarem sutilmente roubadas pelo canto dos olhos
e Só... Falta-me um abraço, falta-me um sorriso ou simplesmente uma palavra que
me iluda com o convencimento de que vai ficar tudo bem. Posso viver pela eternidade,
mas nunca vou compreender a morte... Atravessar sozinho estes momentos,
distante de todos aqueles que poderiam me entender, é também uma forma de
morrer, assim, morre-se da pior maneira possível: sozinho!
domingo, 19 de agosto de 2012
Três Pontinhos
Uma manhã de promessas: Chuva... Abraços...
Lembranças. O jeito como Você arruma o cabelo e o significado que tem
trançá-los, é a ponte que aproxima os abismos e o tempo é o senhor do
invisível, que não podendo ser visto, não precisa ser explicado.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Rosas, Balões e Saudades
As rosas são suas
e os balões meus! Plante um jardim lindo, e regue-o todas as manhãs só para ter
a noção do quanto é delicioso cuidar. Nos dias
em que o mundo parecer quatro ou cinco vezes
maior e as pessoas amadas estiverem distantes, a
noite serenada guardará nas pétalas de uma das rosas o significado da palavra saudade, então perceberá impotente o quão dispensável é um
roseiral de cinco mil flores. Quando o orvalho assentar sobre uma rosa, compreenderá então a sutil diferença entre amar
e ter consciência do amor.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O Dia Longo de Uma Noite Curta
Acordei cedo! Muito cedo para
quem havia dormido tarde... Mas alguns “sacrifícios” valem muito a pena pelas
coisas que fazem seu mundo parecer mais belo, mais leve. Caminhei
aproximadamente por uma hora num bairro que gosto muito aqui na cidade, na
companhia de uma linda cliente. O objetivo? Estudar algumas ruas e casas,
linhas verticais e horizontais, que vão compor o próximo ensaio do Querosene
Fotos. A beleza leve do meu dia? Fotografias! Viver é melhor quando se pode
parar o tempo.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O Que Pergunto ao Céu se Você Partir?
Fim de tarde de outono com nuvens
espessas é como o coração de quem gosta e tem que deixar partir. Não há
promessa de chuva e nem reconciliações, mas ainda assim é preciso ter
esperança, como a alma de um sertanejo, resistente apesar da vida dura ou os
sentimentos de um poeta, vagando pelo inferno, purgatório e paraíso em busca de
sua amada, pois prova maior do gostar é deixar partir quando tudo clama pelo
contrário.
P.S. Não vai! Se ficares, seremos
um e fortes para resistirmos a tudo...
domingo, 27 de maio de 2012
A Sutileza do Beijo e a Precisão das Carícias
Precisamos nos perder em alguns
momentos, só para lembramos da necessidade de conhecermo-nos... Vagarmos a
ermo, não a procura do caminho, mas do significado. Tenho agora todas as
respostas, faltam, porém, as perguntas que lhes dão sentido. Busco um equilíbrio
às vezes utópico e os espelhos insistem em refletir as ausências.
Qual o medo? Ou qual o motivo
para tê-lo? Dissolvo-me todas as manhãs na lembrança de um sorriso
estonteante... Ele invade meu quarto com a mesma força dos raios solares e se
instala no meu peito como um abraço confortante.
Mas onde está, quando preciso
sussurrar ao teu ouvido que é o cheiro e não o perfume que me faz querer tá
perto? O carinho e não só a presença... O cuidado e não apenas o abraço... O desejo
e não somente as formas... É difícil querer... É difícil só querer...
A harmonia dos gestos e o
encontro perfeito com as palavras... A sutileza do beijo e a precisão das
carícias... O sono entre os braços e imagem da vulnerabilidade... O sorriso
meigo de olhos piscados... Ah, Meu Bem!!! Você, você e outra vez... Você... O
resto é um céu nublado sem estrelas.
sábado, 21 de abril de 2012
Tempo e Sentido
Saber que se ama, antes de sentir,
é persuadir o tempo e convertê-lo em sentido...
O resto é um vazio, acompanhado
de uma taça de cooler,
um sábado à noite e a Casa do Lago.
sábado, 31 de março de 2012
Felicidade Escrita com “N”
o que a tristeza não fizer pela alma
humana,
Nenhum outro sentimento será capaz de
fazê-lo.
A condição de fragilidade e abandono é a exata
Expressão de humanidade, o resto é o
que se quer:
A respiração ofegante, os olhos
cerrados,
E os lábios levemente apertados entre
os dentes...
Não, isso, não é tristeza, é felicidade.
Não, isso, não é tristeza, é felicidade.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
O Caminho
Pelas
ruas apertadas do caminho até você,
Há
sempre uma luz no fim do túnel e a descoberta
De
um poste ou da imagem da lua reluzente num céu
Estrelado.
Se um anjo acompanhasse uma estrela cadente
E
tivesse a responsabilidade de levar-me em seu retorno,
Restaria
um pedido ou talvez um acordo. A esperança
Perdeu-se
no horizonte de possibilidades em que se transformou
A
vida humana, mas eu ainda a tenho e ela carrega coisas
Tão
simples: o seu sorriso depois de um beijo. Um abraço silencioso
Quando
nenhuma palavra faz sentido. O olhar terno de cumplicidade
E o segredo de que guardamos um sentimento imenso dentro de nós,
Esperando apenas que o medo cesse.
E o segredo de que guardamos um sentimento imenso dentro de nós,
Esperando apenas que o medo cesse.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Prega-Dores
Os pregadores de
todos os amores que fazem parte da minha vida. Os ocupados e invisíveis, estes
sabem por si só que estão ali. Os vazios representados pelos desamores, e, por
fim, os outros, livres do concreto e de perspectivas: estes carregam a certeza de
nunca serem pregados, amados, integrados ou incorporados.
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