segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Altar das Tradições

Únicos... No universo de milhares, somos um!
Linhas e curvas, risos e gestos, luz e momento.
Blocos de flores, corredores, salões e templos...
Tradições, pessoas, olhares e construções...
Repito, construções... A construção do olhar!
A procura e o encontro. O que vejo e só...
Além, apenas o que enxergo, e, assim, sonhos...
Os lábios e o beijo, a cerimônia e o altar... 
Eis aqui o destino e a beleza capturada com a luz, 
por isso, o amor... E a felicidade de sermos quem somos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A Resposta é Não

  Tomar decisões nos coloca quase sempre em trincheiras nunca confortáveis. Há alguns dias atrás, 330 ou 400, não me lembro ao certo, decidi parar de ler por prazer. Aderi às oito horas de sono diárias, ao silêncio regrado e os risos complacentes com todos os paradoxos estabelecidos. Resumindo: calei-me para não ser percebido.
   O externo incomodava e tudo o que precisava dizer, o fazia nas ausências representadas pelas imagens, mas fui imensamente condenado por isso. Condenado por quem exatamente assim como eu, se inquieta diante desse processo de acefalia generalizada que temos contemplado nos espaços mais recônditos e outrora ultimas esperanças de sobrevivências: ah universidades... Academias de letrados... Órgãos culturais...!

   Voltei ao sereno prazer de desprezar o sono e de varar noites adentro rabiscando um papel que antes insistia em ficar em branco, mas que as leituras insistem agora em transbordar, em dizer, em não calar. Já não me sento, para não permanecer. Já não participo, para não discordar. Aceito os pré-julgamentos recheados de dúvidas e de vontades, mas sou eu e não preciso impressionar, apenas sou!

sábado, 12 de outubro de 2013

A Sinfonia do Olhar

A dor, às vezes, é o analgésico necessário à vida. O que vim fazer e não encontro na fração dos segundos quando meus olhos piscam? Espero... Vejo, enquanto gênios foram cegos! Ouço, sinto e toco e sei dos momentos em que o piano foi só um piano. A regra! A métrica! O espaço compassado e o silêncio... Só! A vida soa harmônica, mas destoa. O som é a busca ofegante de quem não desistiu, de quem não desiste. O outro está sentado à frente da televisão, esperando a existência passar, desligada!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Reencontros


Ontem reencontrei um grande amigo. Daqueles que nos inspiram mesmo participando de nossas vidas apenas em momentos pontuais. Engraçado é perceber o quão criterioso foi o “destino” na construção desta oportunidade, como que a desvendar a necessidade do desejo de ser mais, imensamente mais.

Sinto uma saudade imensa dos encontros entre palavras e pensamentos. Quando caminhavam sorridentes por qualquer minúsculo papel em branco e riam felizes da facilidade de serem.

Escassos, os pensamentos caminham sempre na direção oposta a das palavras e mesmo quando se encontram, falta o desejo necessário para procurarem juntos a superfície para se eternizarem.  E aqui seguem!

Até o encontro... Inusitado, surpreendente e revelador, para apenas informar que uma fala dita a mais de 5 anos, se cumpriu como uma profecia, destas escritas em livros sagrados de várias crenças... Um abraço e algumas palavras... Silêncio... E o pensamento muda seu rumo e agora corre atrás das palavras que já caminha longe, mas a passos lentos como se adivinhasse que precisava esperar...


Da inquietação resta a dúvida e o tempo responderá, mas conseguirá o pensamento alcançar as palavras? Independente desta busca, agradeço apenas aos que testemunharam isso: Claudinho, Camila, Mozana e principalmente Uberdan... Vocês sabem a importância que têm por terem consciência das realizações que proveram.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sobre Conduta

O quanto digo
Quando não falo... Calo!
Penso quando antes
Poderia dizer... Paro!
Amo, pois, outrora,
Seria apenas deixar... Colo!
O silêncio fala sobre todas as
Coisas que dizendo não somos
Capazes de escutar... Por isso,
Não sou como me vêem, pois
Reconheço apenas o que olho
Nos olhos... E o meu espelho fala!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Fênix

  Algumas melodias soam suaves ao ouvido e suprimem a incompreensão que as palavras são incapazes de traduzir. A alternância dos dedos no piano e o balbuciar das primeiras palavras, amenizam a tristeza. A lembrança do riso é o espelho d’água turvo pelos pequenos rabiscos dos cacos que caem sobre sua superfície: o melhor momento para se erguer é quando todo mundo parou de acreditar... Quando as esperanças cessaram: hora de ficar de pé!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Descaminho


Nos piores dias, quando tudo foge ao controle e todos os lados não refletem imagens, é quando compreendo a solidão e a necessidade de acolhê-la. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Quem Afinal é o Inferno?


Quais as formas das formas que dão forma a sua forma? Qual o erro? E o acerto? Toda pergunta é o caminho para o desejo de resposta, mas porque continuamos com dúvidas? A paralisia é o reflexo inicial do medo, “mas não importa o que fizeram com você, importa o que você faz com o que fizeram de você.” (Sartre). O medo é necessário, mas é só um combustível e a minha viagem é longa.