quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Adeus

São as risonhas estrelas que te fazem bela aos meus olhos. São os ventos do norte que te despem de todo capricho e te revelam linda diante de mim. E é assim que eu permaneço: sem ação! Preso aos elos de uma só corrente: Eu, meu medo, companheiro inseparável, e todo o prazer que é contemplar-te linda depois que caem todas as outras peças... E quem sabe eu te conte histórias de como foi bom te conquistar da forma que foi. Vou te guardar comigo mesmo quando não houver mais nada em mim... Mesmo quando eu for apenas uma boa lembrança para os que se lembrarem de mim... E se algum dia não houver tempo... Adeus. Adeus porque a vida é um mar de incertezas e eu já não quero mais viver... Então... Adeus!


*Texto escrito em 07/09/07.

**Foto: Teobaldo Neto.