Revê...
Reencontrar... São situações que nos rementem sempre a reflexões simbólicas e
profundas. Por esses dias, reli um livro que estou escrevendo a algumas
décadas. Ele não será impresso, comercializado e provavelmente nem lido por
outra pessoa. Todavia, confesso minha inquietação diante de alguns fatos
inclusos em suas linhas/parágrafos.
Quão afastado
estou dos amigos próximos, moradores de milhas e milhas distantes, mas que
residem no bairro vizinho. Onde se escondem os companheiros de debates
intermináveis e proporcionalmente interessantes dos encontros nas praças,
acompanhados de vinhos ruins e gargalhadas no ultimo volume? No dia seguinte éramos
“notícia” do jornalismo local: “maconheiros, baderneiros e vagabundos não
deixam vizinhança de praças públicas dormirem em paz.”. A única substância
entorpecente daqueles encontros é extremamente lícita e atende pelo singelo
nome de felicidade, por compartilharmos vida!
Os amigos ainda
se encontram nos mesmos lugares. Enquanto eu frequento quartos e salas de um
amarelo inebriante, quase débil. Portas, janelas, chaves e fechaduras.
Aprisionado e enlouquecido desejando apenas dizer. Nesses momentos, não há como
fugir da lembrança do Marquês de Sade e o extremo de fezes e sangue como
ultimas possibilidades para o registro do que lhe efervescia o pensamento.
Mas não espero
compreensão... Compreender-se já uma tarefa por demais árdua para queremos
ainda abarcar o outro. Desejo apenas paciência se julgarem por merecimento, e,
se não, reitero aqui as minhas mais sublimes desculpas pelas ausências e
vazios.
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