Essa vida povoada de ausências torna
a presença o motivo exato para nada dizer. Cria no silêncio provocado, incitado
pelos espaços vazios, a consciência ilusória de liberdade, como se “estar com”
fosse sinônimo de prisão. Presos por um abraço, ou livres solitários, crentes e
fieis seguidores de um livre-arbítrio que não existe. Somos todos reféns do
imediatismo das relações de borboletas, que só vivem vinte e quatro horas.
Saudades de você.
ResponderExcluirBeijos
antes viver vinte e quatro horas, felizes do que a eternidade sonhando com o nada e sem acontecer exatamente..."Nada"...
ResponderExcluirlindo beijos
Olá Sayuri,
ResponderExcluirEsperar a felicidade pela eternidade é viver uma útopia. Quando estamos felizes, é pelo simples fato de sabermos que no outro extremo há tristeza. Esta consciência é importante pela impossibilidade de vivermos apenas 24 horas. Beijo e seja sempre bem vinda ao meu espaço.
"Imediatismo das relações de borboletas"...
ResponderExcluirNessa rotina de encontros passageiros, quão difícil é cativar e cultivar relações duradouras. #pelomenospramim
Rsrsrsrs... Creio que esse seja um problema conteporâneo minha cara Miléia. Abraço.
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