sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ausências Refletidas


Essa vida povoada de ausências torna a presença o motivo exato para nada dizer. Cria no silêncio provocado, incitado pelos espaços vazios, a consciência ilusória de liberdade, como se “estar com” fosse sinônimo de prisão. Presos por um abraço, ou livres solitários, crentes e fieis seguidores de um livre-arbítrio que não existe. Somos todos reféns do imediatismo das relações de borboletas, que só vivem vinte e quatro horas.

5 comentários:

  1. antes viver vinte e quatro horas, felizes do que a eternidade sonhando com o nada e sem acontecer exatamente..."Nada"...

    lindo beijos

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  2. Olá Sayuri,
    Esperar a felicidade pela eternidade é viver uma útopia. Quando estamos felizes, é pelo simples fato de sabermos que no outro extremo há tristeza. Esta consciência é importante pela impossibilidade de vivermos apenas 24 horas. Beijo e seja sempre bem vinda ao meu espaço.

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  3. "Imediatismo das relações de borboletas"...
    Nessa rotina de encontros passageiros, quão difícil é cativar e cultivar relações duradouras. #pelomenospramim

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  4. Rsrsrsrs... Creio que esse seja um problema conteporâneo minha cara Miléia. Abraço.

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