sexta-feira, 13 de março de 2009

“As Portas da Percepção”


Ouço sons, mas eles não fazem muito sentido. E mesmo que fizessem, perder-se-iam todos à porta da minha percepção. É desafiador quando o estar feliz se torna volátil e a busca por uma utópica paz interior transforma-se na cotidiana e infinita guerra entre o interno e o externo. Tanto que de tão confuso fico deprimido de alegria e estou sorrindo de tristeza, ando tão a míngua do abstrato conceito de felicidade, Que as desgraças alheias me trazem contentamento.

P. S., por favor, não me julguem, só estou reproduzindo as falas amigas quando dizem: “não reclame! Tem gente pior”. Resquícios da mesquinhez humana que alivia sua dor ao saber que o próximo sofre mais.

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