Talvez você nunca leia uma vírgula do que estou escrevendo agora. E não será nenhuma novidade para mim que tive que conviver com o seu orgulho por um tempo relativamente longo. Quando tentamos compreender um relacionamento, e que este se dá entre humanos, é extremamente natural que tenhamos consciência de que os conflitos fazem parte de todo contexto provedor das relações humanas. São de certa forma, esses conflitos que tornam o “homem” um fazedor de história. Creio que não à toa o homem tem também a capacidade de argumentar sobre todos os seus atos, creio que uma tentativa mais do que justa para tentar mediar possíveis erros, afinal esse é um luxo humano.
Quem somos afinal para julgarmos certo, ou errado, o que nos cerca, Deus? Não! Erramos, e cedo ou tarde, estaremos no lugar de quem agora julgamos, e com caras não menos desconcertadas estaremos nos desculpando, ou aceitando resignados os “fatos” que não compõem nossa realidade. Quando temos a oportunidade de produzir um conceito sobre algo ou alguém, estamos automaticamente criando precedentes para que qualquer outro ser humano se permita produzir qualquer tipo de conceito, ou (pre)conceito, sobre o que somos, ou o que somos aos olhos de quem nos ver naquele momento.
Num mundo em que tudo requer o atestado de funcionalidade para ter respaldo no sistema, somos obrigados a criar utilidades ao que naturalmente só tem como papel a simples possibilidade de criar-nos condições para uma emancipação. Não uma emancipação política, que nos cerca com todos os vícios virulentos tão comuns as classes dirigentes, mas antes, uma emancipação humana, uma tomada de consciência que nos permita ver além do que nos mostra o que achamos real. Afinal de contas, Descartes disse: “penso, logo existo”, no entanto, uma pedra não pensa o que não nos faz dizer que se for atirada contra uma cabeça ela irá desaparecer no caminho, antes de acertar o seu alvo.
Quem somos afinal para julgarmos certo, ou errado, o que nos cerca, Deus? Não! Erramos, e cedo ou tarde, estaremos no lugar de quem agora julgamos, e com caras não menos desconcertadas estaremos nos desculpando, ou aceitando resignados os “fatos” que não compõem nossa realidade. Quando temos a oportunidade de produzir um conceito sobre algo ou alguém, estamos automaticamente criando precedentes para que qualquer outro ser humano se permita produzir qualquer tipo de conceito, ou (pre)conceito, sobre o que somos, ou o que somos aos olhos de quem nos ver naquele momento.
Num mundo em que tudo requer o atestado de funcionalidade para ter respaldo no sistema, somos obrigados a criar utilidades ao que naturalmente só tem como papel a simples possibilidade de criar-nos condições para uma emancipação. Não uma emancipação política, que nos cerca com todos os vícios virulentos tão comuns as classes dirigentes, mas antes, uma emancipação humana, uma tomada de consciência que nos permita ver além do que nos mostra o que achamos real. Afinal de contas, Descartes disse: “penso, logo existo”, no entanto, uma pedra não pensa o que não nos faz dizer que se for atirada contra uma cabeça ela irá desaparecer no caminho, antes de acertar o seu alvo.
*Créditos da foto Teobaldo Marinho de Souza Neto
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