domingo, 30 de março de 2014

O que escrever!?


Paredes em branco e problemas insolúveis me assustam profundamente. São como folhas de papeis estéreis da criatividade para viver. Vazio! Trancado num quarto estranho, deitado numa cama de casal, acompanhado de outras duas camas de solteiro. Todo tempo perdido é só a sensação de se perder no tempo e daí vem o desespero. Estranho sentir tudo isso!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O discurso é o problema da prática

A reflexão sobre o literal é pensar o camarada admirável e sem papas na língua. Para o bem ou para o mal... Bummmm... É isso! As metáforas são dolorosas. Nesse universo, os sonhos, a busca por melhores condições, o desejo insistente por mais, é o calvário caótico do ultimo caminho a ser trilhado. A representação do sol escaldante quando a grande maioria admira, não sem sarcasmo, sob frondosas árvores frutíferas a penumbra alheia. E o oferecem a sombra e a água de coco como o portão de acesso à zona de conforto. Entre o sol e a sombra, tem sido difícil imaginar o fim do caminho que não pode ser visto e ver no céu o sol tão perto provocando a sensação de quase tocá-lo. A sombra passa a ser quase uma obrigatoriedade.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Humanidades humanas

Fechado! Mas perto demais...
Com cabelos de uma cor que não sei definir... Porém perto demais...
De olhos cravados no horizonte... Todavia, não tão perto que eu possa tocar...

Sorrindo... Entretanto, de costas... Perto demais da distância invencível e imensurável. O toque, o olhar e a despedida.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Ano Começa Aqui

Revê... Reencontrar... São situações que nos rementem sempre a reflexões simbólicas e profundas. Por esses dias, reli um livro que estou escrevendo a algumas décadas. Ele não será impresso, comercializado e provavelmente nem lido por outra pessoa. Todavia, confesso minha inquietação diante de alguns fatos inclusos em suas linhas/parágrafos.
Quão afastado estou dos amigos próximos, moradores de milhas e milhas distantes, mas que residem no bairro vizinho. Onde se escondem os companheiros de debates intermináveis e proporcionalmente interessantes dos encontros nas praças, acompanhados de vinhos ruins e gargalhadas no ultimo volume? No dia seguinte éramos “notícia” do jornalismo local: “maconheiros, baderneiros e vagabundos não deixam vizinhança de praças públicas dormirem em paz.”. A única substância entorpecente daqueles encontros é extremamente lícita e atende pelo singelo nome de felicidade, por compartilharmos vida!
Os amigos ainda se encontram nos mesmos lugares. Enquanto eu frequento quartos e salas de um amarelo inebriante, quase débil. Portas, janelas, chaves e fechaduras. Aprisionado e enlouquecido desejando apenas dizer. Nesses momentos, não há como fugir da lembrança do Marquês de Sade e o extremo de fezes e sangue como ultimas possibilidades para o registro do que lhe efervescia o pensamento.
Mas não espero compreensão... Compreender-se já uma tarefa por demais árdua para queremos ainda abarcar o outro. Desejo apenas paciência se julgarem por merecimento, e, se não, reitero aqui as minhas mais sublimes desculpas pelas ausências e vazios.