Hoje tirei o horário de almoço
para vistoriar meu guarda-roupa e descobri que não há nele uma única “fantasia”
que sirva bem a um covarde, logo, não tenho como aceitar nunca a condição de
vítima. Cairei quando a ultima gota de sangue secar, mas não sem resistir. “Não
me entrego sem lutar, tenho ainda coração, não aprendi a me render, que caia o
inimigo então...”. Quando todas as bases sólidas forem ao chão que sejamos
mantidos apenas por pensamentos, por sentimentos, todavia, de pé... Aos desertores a morte,
simples e inglória, aos guerreiros a eternidade, pois os homens findam, mas
seus feitos ecoarão pelos tempos.