sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sobre Mudanças



Hoje tirei o horário de almoço para vistoriar meu guarda-roupa e descobri que não há nele uma única “fantasia” que sirva bem a um covarde, logo, não tenho como aceitar nunca a condição de vítima. Cairei quando a ultima gota de sangue secar, mas não sem resistir. “Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração, não aprendi a me render, que caia o inimigo então...”. Quando todas as bases sólidas forem ao chão que sejamos mantidos apenas por pensamentos, por sentimentos, todavia, de pé... Aos desertores a morte, simples e inglória, aos guerreiros a eternidade, pois os homens findam, mas seus feitos ecoarão pelos tempos.