Ter consciência da dor nos dilata a compreensão da humanidade. Lágrimas, ou urros, não minimizam o fato, e a força se desfaz com a sutileza do orvalho que toca a relva. Não sou hercúleo, mas não reconheço derrotas em batalhas que não lutei. Agora, o tempo efetivará os seus cuidados e meu sofrimento lapidará as arestas que precisam de correções, todavia, sem pretensões de perfeição. Afinal de contas, todo final está ligado ao começo de algo novo.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Às Portas da Alma
Aguardo para saber se posso.
Inseguro, dou os primeiros passos,
Mas não sinto você se aproximar.
Insisto, e nada! De que ilusão és parte?
Por que os olhos se enchem de felicidade ao te verem?
Já ouvi algumas vezes que os olhos são as portas da alma,
Se forem de fato, teu sorriso diz que elas estão abertas,
Mas meu coração ainda tem medo de perguntar se posso entrar.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
"Os Caminhos que se Bifurcam"
O sorriso remete a segurança que não encontro em outros rostos. Gostaria de descobri o porquê de todas as falas, de todos os ditos. Não compreendo a perfeição, assim como não acredito na completa imperfeição. Creio apenas no meio termo justo que se aplica à vida com uma espécie de medida exata para a balança da justiça.
Qual a cegueira que gostaria de compartilhar? Aquela que torna a injustiça justa a bel prazer que ela serve? Ou a certeza de que a inevitabilidade da morte torna a vida efêmera demais para que eu me preocupe com opiniões menores? Nestes caminhos que se bifurcam, eu gostaria de não ter que escolher um, no entanto, estou sofrendo a existência dos dois.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Os Obstáculos e as Rotas
Ergo-me no paradoxo que existe entre a felicidade e a tristeza.
Construo na abstração das minhas concepções, pontes que me
permitem perambular por estes espaços, que apesar de contrários, se encaixam simetricamente
como faces de uma moeda. Se toda dor vem do desejo de não sentirmos dor como queria
o poeta Renato Russo, então o apaziguamento da alma resignada de sofrimento é o caminho
alternativo a intensidade deste mesmo sofrimento.
E ainda dizem que a vida flui independente de obstáculos e rotas.
permitem perambular por estes espaços, que apesar de contrários, se encaixam simetricamente
como faces de uma moeda. Se toda dor vem do desejo de não sentirmos dor como queria
o poeta Renato Russo, então o apaziguamento da alma resignada de sofrimento é o caminho
alternativo a intensidade deste mesmo sofrimento.
E ainda dizem que a vida flui independente de obstáculos e rotas.
Assinar:
Postagens (Atom)